O PRIMEIRO PASSO!!!!

No dia 19 de setembro de 2010, por volta das 22h após conquistar o vice-campeonato no torneio Paulista de Badminton na Hípica, depois de um jogo bastante disputado, fui comunicado pelo técnico Luiz Martin e pelo Diretor Eduardo Martinez que estaria fora do Panamericano por equipes. O argumento utlizado naquele momento foi o de que "faltou algo a mais" nos treinamentos.

Inconformados pela inconsistência da argumentação, minha mãe, meu irmão e eu fomos ao Centro de Treinamento para maiores explicações.
A Justificativa continou a mesma. Ao tentar explicar o que significava "algo a mais", técnico disse que o atleta não havia ficado no gelo, embora tenha tentado. Questionado se esse seria um critério de seleção, disse que não, mas que pesava na decisção. Numa segunda tentativa, foi possível ficar até o final.
Outro ponto abordado foi a alegação de que só participava dos treinos e musculação quando o treinador estava vendo, o que não se sustenta, pois o preparador físico, mesmo PRESSIONADO, não foi capaz de confirmar.

Perguntamos ao técnico se ele havia orientando ou advertido o atleta da sua "indisciplina" (assim colocado pelo treinador). O mesmo respondeu que não era sua função e já não tinha paciência" para me advertir. Qual é, então, a função de um técnico?

Minha mãe, enquanto educadora há mais de 30 anos, revoltou-se com a postura inadequada e anti-profissional de um dito EDUCADOR FÍSICO. Meu irmão citou com um belo exemplo as palavras do técnico: "É o mesmo que, numa escola, um professor aplicar cinco provas, não devolvê-las aos alunos e, no fim do ano, comunicar-lhe FRIAMENTE que foi reprovado."

Foram levantadas questões referente ao meu comportamento disciplinar. No entanto, havia ficado estabelecido por toda comissão técnica que o problema do passado já estava resolvido e que não mais seria levado em conta.

Após uma semana SEM QUALQUER INCIDENTE DISCIPLINAR e sem nenhuma orietação por parte do técnico, houve minha dispensa da equipe.

Sem argumentos, o técnico passou a citar exemplos da minha vida pessoal fora das quadras e fora do período de treinamento, baseado em "ouvi dizer" e, sem se quer escutar a minha versão, a qual explicaria sem nenhum problema, mesmo não sendo necessário já que são assuntos de minha vida particular.

Tentando defender-se da acusação de falta de profissionalismo e de implicância pessoal comigo, o técnico disse que a minha convocação para os treinos provava o contrário. É evidente que a convocação para os treinos tinham que acontencer. Senão, como justificar que o primeiro colocado no Ranking Nacinal estaria "fora" da lsita de convocados?
Se isso acontecesse, seria passar um atestado de sua total incompetência para o cargo e assinar em baixo.

Diante de tamanha inconsistência de argumentos, só restou a indignação, a revolta e a certeza de que, infelizmente, ainda temos profissionais que envergonham a categoria que representam.

Esperamos que esse relato não seja um documento a ser desprezado, mas que leve à reflexão e à MUDANÇAS para a credibilidade do Badminton Brasileiro no meio esportivo.

Faz muito tempo que só se trocam atletas e as reclamações são sempre as mesmas... Alguma coisa está errada não?