A UNIÃO FAZ A FORÇA!!!

Amigos,

É com grande satisfação e orgulho que venho publicar esse post.

Criei esse blog na tentativa demonstrar aos amantes do badminton, a incompetência da atual gestão da CBBd (Comissão técnica, administrativo, imprensa etc.), que já faz muito tempo que estão preocupados com muitas outras coisas e, o verdadeiro foco, o badminton está sendo deixado de lado.

Hoje 5 dias após a criação do Blog conto com apoio de muitas pessoas (de Norte a Sul do país), demonstrando que a insatisfação é geral.

O Post de hoje foi escrito pelo meu amigo e parceiro Lucas Araújo, que oficialmente passa a me ajudar na publicação das notícias.

Obrigado mais uma vez a todos que me apóiam e obrigado por mais CRIANÇAS se juntarem ao MUDA BADMINTON!!!

NÓS TEMOS A CONDIÇÃO DE MUDAR... BASTA NOS UNIRMOS!

Imagino que não haja ninguém dentro do badminton brasileiro que esteja tão chateado e insatisfeito com a atual administração da Confederação Brasileira de Badminton e os últimos acontecimentos deste tão amado esporte do que eu.

Por que?

Porque no ano de 2004 fui um dos que, de maneira atuante, lutou para que fosse promovida uma renovação nos quadros administrativos da entidade.

Naquele ano houve uma mobilização para que a antiga administração desse lugar a outra, menos centralizada, com grupos de trabalho e bastante energia para fazer decolar o badminton nacional. Não nos esqueçamos: estávamos a 3 anos dos Jogos Pan Americanos de 2007, que seriam disputados no Rio de Janeiro.

As críticas baseavam-se na falta de critérios para convocações, favorecimento de alguns em detrimento de outros e na enorme centralização das decisões responsáveis pelo futuro do esporte no Brasil.

Aos poucos, o grupo foi se estruturando. Não direi o nome de ninguém para, primeiro, não cometer nenhuma injustiça. Depois, e é bom que se diga, é importante tomar cuidado com o que se escreve, afinal, por qualquer coisa, hoje, entra-se na esfera judicial para se resolver qualquer arranca-rabo.

Não nos esqueçamos de uma coisa: o processo eleitoral de 2004 foi completamente diferente daquele que é hoje. Na ocasião, votavam clubes filiados à CBBd (cujo voto tinha peso 1) e federações estaduais (cujo voto tinha peso 2).

O foco do descontentamento começou dentro do meu próprio clube. Ali, quase que diariamente, na mesa do Bar do Ginásio, eram traçados os planos, as idéias e as pessoas que poderiam contribuir.

Muitos daquele grupo eram novos no esporte. Outros estavam bastante afastados. Ainda havia quem apenas estivesse de corpo presente para simplesmente ajudar. E, desculpem, havia eu.

Por que estou dando ênfase ao meu próprio nome? Porque naquele grupo não havia nenhuma pessoa em condição de se comunicar com representantes de outros estados e clubes. Muitos eram desconhecidos, outros não eram bem vistos e outros não topavam fazer esse trabalho “sujo”. Foi aí que ganhei o apelido de “politiqueiro”.

E fui isso mesmo. Da minha casa, pelo meu telefone, entrei em contato com um por um que eu conhecia. Foram contatos em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e outros clubes dentro do estado de São Paulo. Do bolso da minha família saíram mais ou menos R$ 120 em ligações telefônicas com o intuito de se apresentar a nova proposta, argumentar, marcar reuniões, traçar planos, metas e estratégias de como vencer as eleições.

O atual presidente da CBBd, com todo o respeito, foi colocado lá por mim e pelo meu esforço de contatar quem eu conhecia. Não tenho vergonha nenhuma em dizer isso e tenho a certeza de que ele não negará, afinal esteve fora do cenário por muito tempo e, logo, poucos o conheciam.

É bem verdade, e, por questão de justiça, isso não pode ser deixado de lado, houve quem, diretamente, interferisse nessa indicação. Não estou dizendo que o atual presidente não quisesse assumir, mas houve quem o influenciasse demais e hoje ter parcela de culpa nisso tudo também.

Hoje, 6 anos depois daquele processo eleitoral, posso dizer que estou extremamente decepcionado com tudo o que aconteceu.

Por ter vivenciado tudo isso, tenho histórias em minha mente que vão ilustrar muito do que o badminton brasileiro passou nestes últimos anos e grande parte dos seus praticantes não sabe.

É com esse intuito que, com a abertura do meu amigo Luis Cereda, quem considero um mártir pelo esporte, passarei a escrever aqui. O badminton brasileiro precisa saber o que aconteceu nos últimos anos, especialmente no período até a disputa dos Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

Meu compromisso é com o badminton brasileiro. Diante da bipolarização do esporte no Brasil, podem imaginar que estou de um lado ou do outro. Digo: não estou de lado nenhum dentre as duas alternativas. Estou do lado deste esporte que comecei a praticar há 22 anos.

Convido vocês a visitar sempre este blog para ler os acontecimentos.

Algumas coisas são de cair o queixo.

Lucas Araujo

Para finalizar, gostaria de dizer mais uma vez que ameaças, represálias e pedidos desesperados para que eu pare com o Blog, não vão adiantar!!! O Blog está apenas começando e muita coisa ainda vai ser escrita.